Em sessão plenária, ocorrida na Câmara Federal em Brasília-DF, o deputado federal Fernando Máximo (UNIÃO) votou contra a aprovação da Medida Provisória 1154/23, que prevê uma reestruturação administrativa nos cargos de primeiro escalão do Governo Federal. A normativa estabelece um aumento na composição dos ministérios no Governo Lula e, consequentemente, maior inchaço da máquina pública e despesas ao contribuinte.
“Todo mundo sabe que a estrutura de um ministério é muito onerosa e encarece os impostos para mantê-lo. Uma pena para o Brasil, pois a criação de Ministério não é a solução para os problemas pontuais que o cidadão enfrenta. Infelizmente foi aprovada esta MP, mas não com meu voto, pois lutei bravamente contra a proposta até o fim. Para efeitos de comparação, o governo Dilma contava com 35 ministérios, então o Temer reduziu para 28. Em seguida, o Bolsonaro enxugou para 23 e agora o governo Lula aumenta novamente para 37 ministérios. Lamentavelmente Medida Provisória, que amplia o número de ministérios dos atuais 23 para 37, foi aprovada pela Câmara”, afirmou Fernando Máximo.
O aumento de ministérios representa uma demanda maior de recursos para custear a máquina pública. Caso a MP fosse rejeitada pelo Congresso Nacional, as verbas que agora serão injetadas para a manutenção desta estrutura, bem como favorecer aliados do Governo com a ocupação de cargos, poderiam ser convertidos em investimentos nas áreas essenciais à população e para o desenvolvimento econômico do país.
Após a aprovação na Câmara dos Deputados, a “MP dos Ministérios” acabou sendo aprovada também pela maioria dos senadores da República.