A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (4), a Operação Poditor, que investiga um homem suspeito de armazenar e distribuir fotos e vídeos íntimos de mulheres sem o consentimento delas. Segundo a PF, o conteúdo era repassado para sites internacionais de pornografia, expondo as vítimas de forma ilegal.
O investigado mantinha relacionamentos virtuais com mulheres do Rio de Janeiro, São Paulo e até de outros países. As vítimas acreditavam estar em um ambiente seguro, mas, ao enviarem materiais íntimos, tinham seus conteúdos armazenados e posteriormente distribuídos pelo suspeito.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, resultando na coleta de dispositivos eletrônicos, mídias e outros materiais que podem comprovar os crimes. Ainda não há informações sobre eventual prisão do alvo ou sobre seu paradeiro.
A PF reforçou que, nos últimos meses, tem intensificado o combate a crimes sexuais na internet. Em outubro, por exemplo, a Operação Proteção Integral III prendeu 49 suspeitos, cumpriu 182 mandados de busca e apreensão, resgatou vítimas e apreendeu dois menores envolvidos em delitos do tipo. Entre janeiro e setembro de 2025, a instituição já cumpriu mais de 1.630 mandados de prisão de condenados por crimes sexuais.
Caso seja condenado, o investigado pode responder pelo crime de compartilhamento não autorizado de fotos e vídeos íntimos, previsto no artigo 216-B do Código Penal, com pena de 1 a 5 anos de reclusão.
Além da Operação Poditor, a PF realizou nesta quinta-feira a Operação Valquíria, em Belo Horizonte (MG), para reprimir apologia ao nazismo e identificar o autor de emails ameaçadores enviados a universidades federais.
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