A Justiça de Rondônia condenou o caseiro Jakson M. a 19 anos de prisão pelo homicídio de Maria José de Jesus Hoffmann. Maria José foi morta com um tiro no pescoço em maio de 2024, na zona rural de Espigão D’Oeste. A decisão, obtida após atuação do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), encerra a primeira etapa do processo.
A condenação do caseiro em Espigão D’Oeste foi resultado do reconhecimento de três qualificadoras pelo tribunal. A pena fixada para o homicídio qualificado foi de 18 anos de reclusão.
De acordo com o MP-RO, Jakson foi condenado por homicídio qualificado mediante pagamento ou promessa de pagamento. As outras qualificadoras reconhecidas foram o recurso que dificultou a defesa da vítima e o emprego de meio cruel. Além da pena de 18 anos pelo homicídio, o réu recebeu mais 1 ano e 10 dias de detenção por porte ilegal de arma de fogo.
Durante a fase inicial do processo, o caseiro Jakson confessou ter efetuado o disparo. Ele afirmou que o marido de Maria José teria oferecido cerca de R$ 55 mil para que cometesse o crime. Jakson alegou que o marido dizia não ter coragem de agir por conta própria e que temia a separação, o que motivou a suposta contratação.
O marido da vítima, que é apontado como possível mandante, negou ter contratado Jakson para matar Maria José e afirmou não ter oferecido qualquer quantia ao caseiro. Apesar de sua negativa, ele segue preso preventivamente e responde como possível mandante do crime.
O julgamento do marido da vítima ainda não tem data definida. O Ministério Público deve apresentar novas diligências para sustentar a acusação de homicídio qualificado. A Polícia Civil continua reunindo provas relacionadas à participação do suposto mandante.










































