O ex-deputado estadual pelo PT, Paulo Frateschi, morreu na manhã desta quinta-feira, 6 de novembro, em São Paulo, após ser agredido pelo próprio filho, F. F., em sua residência, no bairro da Lapa, zona oeste da capital.
De acordo com o comunicado da polícia, Frateschi foi levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu ao ferimento a faca. O local do crime foi preservado para a perícia, e o caso foi registrado no 91º Distrito Policial, onde as investigações seguem em andamento.
Trajetória política e homenagens
Paulo Frateschi era um membro histórico do Partido dos Trabalhadores (PT). Durante a juventude, ele combateu a ditadura militar, sendo preso e torturado pelo regime em 1969. Posteriormente, participou da fundação do PT, partido ao qual foi filiado desde os primeiros anos.
Ao longo de sua carreira, Frateschi exerceu o cargo de deputado estadual e atuou como secretário municipal de Relações Governamentais nas gestões dos ex-prefeitos Marta Suplicy e Fernando Haddad.
O presidente nacional do PT, Edinho Silva, lamentou a morte do “dedicado militante”, destacando que Frateschi demonstrou “coragem, integridade e compromisso com o PT e pela busca de um país mais justo”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também manifestou solidariedade, afirmando que Frateschi foi um “defensor incansável da democracia, com coragem e determinação”.




































