Uma guarnição da Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados para uma ocorrência no bairro Jardim Primavera, em Vilhena, para intervir em um desentendimento sobre a guarda de criança. O ex-casal, divorciado em 2023, havia feito um acordo de guarda compartilhada, onde cada um ficaria com a filha por um ano.
A situação se complicou quando a mãe tentou levar a menina de volta para Ji-Paraná, Rondônia. Ela apresentou um Termo de Entrega do Conselho Tutelar e um documento assinado pela atual companheira do pai, que afirmava que ele era dependente químico e que a mãe estaria em melhores condições de cuidar da criança. O pai admitiu ter tido uma “recaída” com drogas, mas disse não ter conhecimento do documento assinado pela parceira.
Durante a conversa com a polícia, a criança demonstrou medo de se afastar do pai, o que, segundo o relato, causou um abalo emocional. Tanto a mãe quanto a atual companheira do pai afirmaram acreditar que a menina seja vítima de “alienação parental”.
No entanto, as duas mulheres também lembraram que a criança já havia relatado ao Conselho Tutelar que a mãe a agredia com uma “vara de espinhos” e um “fio de celular”. Diante da grave acusação, as duas mulheres negaram a agressão. Com a situação familiar em impasse, a ocorrência foi registrada pela polícia. Não foi informado qual o desfecho da dramática situação.