Oito pessoas continuam foragidas após as três megaoperações da Polícia Federal (PF) contra a lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Das 14 ordens de prisão emitidas nas operações Quasar, Tank e Carbono Oculto, apenas seis foram cumpridas. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, considerou o fato “não é uma estatística normal” e a corporação passou a investigar a hipótese de um possível vazamento de informações.
A Operação Tank, a maior delas, mirava em uma das maiores redes de lavagem de dinheiro do Paraná. De acordo com o Ministério da Justiça, o grupo criminoso atuava desde 2019 e teria movimentado mais de R$ 23 bilhões. A rede era composta por centenas de empresas, incluindo postos de combustíveis e distribuidoras. A PF informou que o número de presos se manteve em seis até a manhã desta sexta-feira (29).
As outras duas operações também combatiam crimes sofisticados. A Operação Quasar visava uma organização que usava fundos de investimento para ocultar patrimônio ilícito, com suspeitas de ligação a facções criminosas. Já a Operação Carbono Oculto desmantelou um esquema de fraudes, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, também controlado pelo crime organizado.