O caso de uma agressão a mulher de 57 anos, ocorrida no meio da rua em Vilhena, virou caso de polícia e será encaminhado ao Ministério Público (MP). A agressora seria a dona de um bar que, segundo a filha da vítima, cobrava uma suposta dívida de quase R$ 100.
Em entrevista concedida nesta quinta-feira (14), a filha da vítima revelou que a mãe faz acompanhamento psiquiátrico no CAPS há mais de 10 anos, e faz uso de medicamentos controlados. Além de ter esquizofrenia e síndrome do pânico, ela possui uma deficiência física que limita o movimento das mãos.
A filha relatou que o incidente começou quando a mãe, ao tentar pagar uma conta no bar, descobriu que seu celular estava descarregado. Ela informou a dona do estabelecimento que iria a uma farmácia para sacar o dinheiro e pagar em espécie.
A proprietária do bar, no entanto, foi atrás da mulher e a agrediu na rua, chegando a arrastá-la. A filha da vítima ressaltou que “aquilo não foi uma briga, e sim uma agressão”, pois os vídeos mostram que a mãe “nem tinha forças sequer para se defender”.
A vítima já registrou a ocorrência na polícia, e a família pretende levar o caso ao Ministério Público para as devidas providências. A filha da vítima argumentou que não há justificativa para a agressora agir de forma tão cruel, especialmente contra uma pessoa que tem problemas psicológicos.
Ela também lamentou a exposição da mãe em vídeos que viralizaram nas redes sociais. A filha afirmou que a divulgação do material, sem contexto, expôs sua mãe ao ridículo e a comentários ofensivos, agravando seu estado emocional. Ela destacou que a exposição indevida viola direitos e pode gerar responsabilidade civil.