Faltando seis dias para completar um mês do assassinato do delegado de Polícia Vaney Calixto de Oliveira, 44 anos e do gerente do posto de combustíveis Rafael Simão da Silva, 44 anos, a investigação se debruça na prisão de mais dois suspeitos. Ericon F. F. G. de 26 anos e Mayson V. A. de 34 anos surgem na lista, como suspeitos de coparticipação no assassinato do delegado da Polícia Civil José Vaney Calixto.
O crime aconteceu na noite do dia 24 de julho, em uma chácara, na Estrada dos Periquitos, em Porto Velho (RO). Com o avanço das investigações, o nome dos acusados aparece com estreita ligação no episódio. A prisão preventiva deles foi decretada, mas desde então, eles seguem foragidos.
Édipo T. P. é mantido preso desde o crime. Com o homem a policia apreendeu uma das armas, utilizadas no assassinato. Esta semana, a defesa do acusado teve o pedido de prisão temporária negado pelo juiz Gleucival Zeed Estevão, da 2ª Vara do Tribunal de Justiça. O magistrado entendeu que até “o momento, não surgiu algo novo acerca do crime, que o levasse a decretar a prisão provisória”.
Detalhes da investigação, realizada pelo delegado André Tiziano da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) revelam que partiu, primeiramente da arma do delegado Valney Calixto tiros que “provavelmente mataram” a Rafael Simão da Silva.
No inquérito, que continua aberto, consta que após a ação do delegado ele foi imobilizado e morto com diversos disparos na região da cabeça.
Inclusive, um dos projeteis encontrados no corpo do policial faria referência com as munições do revólver que estava em poder do acusado Édito. Projeteis de diferentes calibres também foram periciados no corpo do delegado, como o da própria arma.