Nesse clarividente e icástico mundo de ideias controvérsias, moram vidas silenciadas pela própria ignobilidade humana. Nesse opróbrio mundo de relações dilaceradas entre a vida e a morte, há também a morte em vida.
Mas diante do incestuoso espaço de segregados setores da sociedade, a indolência indômita vomita a inópia e a iniquidade como prova irrefutável da ganância do homem contra o próprio homem em estado de estratagemas impúrios de insidiosos gatunos do logro inconfundível da hostilidade.
Nessa ardil ilicitude que ludibria e execra os modos de vida, o povo ribeirinho luta incansavelmente para poder resistir ao afrontoso mundo da dominação e exploração capitalista mais preocupada com o ato de ter do que com a existência do ser das almas desalojadas, excluídas, oprimidas, e em extenuante estado de vulnerabilidade e invisibilidade social.
Diante dessa afrontosa gólgota da sociedade da grima, da empáfia e dos gargalos infindáveis, as populações tradicionais beiradeiras, resistem como podem, e sobrevivem de diversas formas para que nunca falte o pão e para que nunca falte a fé.
A valente nação ribeirinha jamais se deixa levar pelo ódio e pela ganância insaciável da vituperação odiosa. Ela sobrevive, e sabiamente sabe transformar um cenário lúgubre em momentos de liberdade e felicidade do seu singular e plural espaço vivido.








































