A Polícia Nacional da Espanha prendeu um jovem de 19 anos em Barcelona, acusado de roubar e tentar vender 64 milhões de registros de dados pessoais. As informações foram obtidas por meio de ataques cibernéticos a nove empresas diferentes.
O adolescente é investigado por crimes de cibersegurança, incluindo acesso não autorizado a sistemas, divulgação ilegal de dados privados e violações graves de privacidade digital. A investigação começou em junho de 2024, quando foram identificadas violações de dados em múltiplas empresas, e o suspeito foi localizado em Igualada, região de Barcelona.
Entre os dados roubados estavam nomes completos, endereços residenciais, e-mails, números de telefone, documentos de identificação e códigos IBAN. A polícia informou que o jovem tentou vender essas informações em diversos fóruns hackers na internet, usando seis contas diferentes e cinco pseudônimos.
Na última semana, as autoridades cumpriram mandado de busca e apreensão, resultando na prisão do suspeito e na apreensão de computadores e carteiras digitais. Também foi bloqueada uma carteira de criptomoedas, que seria usada para receber os lucros das vendas.
O acusado pode cumprir até 15 anos de prisão por violações do Código Criminal da Ucrânia (Artigo 361), além de ter restrições por até três anos para ocupar cargos ou exercer atividades específicas.
A prisão ocorre pouco depois de três pessoas serem detidas em Moscou por criarem e operarem o Meduza Stealer, malware especializado em roubar credenciais e informações financeiras das vítimas. A investigação revelou que o software vinha sendo desenvolvido e distribuído há cerca de dois anos em fóruns hackers.











































