Joelison Fernandes, conhecido como Ninão, o homem mais alto do Brasil (com 2,37 metros), passou por uma nova cirurgia de amputação no último dia 17 de outubro, no Hospital de Clínicas de Campina Grande, na Paraíba.
A nova intervenção cirúrgica foi necessária no membro esquerdo devido a uma infecção grave causada pelo diabetes, segundo o coordenador médico Alisson Mendes. O procedimento ocorreu cerca de 20 centímetros acima do pé, na mesma altura da amputação anterior.
- Histórico: Ninão já havia perdido a perna direita em 2021 devido a uma osteomielite (infecção grave nos ossos).
- Alerta Prévio: O paraibano revelou ao UOL que já havia sido alertado sobre o risco de complicações no outro membro, pois a osteomielite estava “quietinha” na perna esquerda.
A Luta contra a Infecção e o Gigantismo
Natural de Assunção (PB), Ninão foi diagnosticado com gigantismo na adolescência, condição que provoca o crescimento excessivo do corpo.
Nos últimos meses, ele voltou a apresentar feridas e úlceras no pé esquerdo. Apesar de realizar curativos paliativos, o quadro se agravou. “Eu sabia que a infecção podia subir e precisaria cortar mais de cima, então decidi procurar logo o Hospital das Clínicas,” relatou.
Após o procedimento, ele expressou alívio: “Estou sem dor e não estar indo a hospitais já é uma vitória.” O acompanhamento ambulatorial de Ninão continua, com o retorno ao hospital previsto para 17 de novembro para a retirada dos pontos.
Adaptação e Busca por Apoio
Vivendo com os pais e dependendo de um salário mínimo de aposentadoria pelo INSS, a vida de Ninão se tornou ainda mais desafiadora com a perda de ambos os membros.
“De agora em diante vai ser um pouco mais difícil. Eu tinha só uma perna e já era complicado. Agora, sem as duas? Mas vou seguir em frente,” declarou.
Ele está buscando arrecadar recursos para adquirir uma cadeira de rodas motorizada e uma prótese para a perna esquerda, já que possui uma prótese doada para a perna direita.
Com informações de 111Next Homem mais alto do Brasil tem pernas amputadas: “Vou seguir em frente”









































