A eleição 2026 está a todo vapor nos bastidores da política de Rondônia, mas o que chama mais a atenção é que quase não se fala nas disputas para deputados federais e estaduais, todos só querem saber dos cargos de senador, com duas vagas, e para o cargo mais cobiçado de governador.
Mas sem querer ser mais um “especialista/cientista político ou mãe Dinah” que tem dado com os burros n’água nas eleições anteriores, posso garantir, com 100% de certeza, que tudo que se apresenta hoje, pode mudar completamente amanhã, e o histórico das eleições passadas podem comprovar isso.
Não quero cair no mesmo erro de um certo colunista muito respeitado e conhecedor dos bastidores da nossa política, que na eleição passada cravou que “O grupo do então candidato Léo Moraes, cabia em uma Kombi”, mas é líquido e certo que temos candidaturas, principalmente para o cargo de senador, que seus apoiadores (não considero que forme grupo) não devem ocupar todos os lugares de uma bicicleta cargueira.
Já a disputa para o governo do estado, e aqui vou me dar ao prazer de citar nomes, essa sim está acirrada, mas daqui a mais ou menos seis meses, todos os nomes que estão realmente colocando a carroça diante dos bois, podem ficar pelo caminho, e não pela desistência espontânea do candidato, e sim por falta de espaço “no projeto do grupo”.
Hildon Chaves, ex-prefeito da capital, muito bem avaliado ao deixar o cargo, é um desses nomes, e deve tentar uma cadeira na câmara federal, que se confirmar, arrisco mais ainda a dizer, que pode bater recorde de votos para esse cargo no estado de Rondônia.
Adailton Furia, prefeito de Cacoal, hoje um pré-candidato de peso, parece que não tem muita escolha, ou é candidato ou é candidato, entenderam?
Fernando Máximo, que assim como na pré-campanha para prefeito, estava muito bem avaliado e ficou pelo caminho, se contentando a ajudar Léo Moraes a se tornar prefeito e assim se vingando do grupo que lhe traiu escolhendo outra candidata que saiu vergonhosamente derrotada da campanha, dizem nos bastidores, que é balão de ensaio e deve vir a reeleição.
Sergio Gonçalves, herdeiro da cadeira em abril do próximo ano, apesar de aparentemente apagado neste início de corrida, pode surpreender muita gente, e se tiver a malemolência do diálogo, pode ser a maior surpresa em 2026.
Notem, que pelo andar da carruagem, e quem milita dos bastidores sabe que tudo que está sendo narrado aqui é a mais pura verdade, a campanha está se desenhando bem acirrada, mas com poucos concorrentes.
Ivo Cassol e Acir Gurgacz são fiéis da balança em qualquer campanha, mas não podemos esquecer que Léo Moraes saiu gigante da eleição passada, e vem se destacando como prefeito da capital, empreendendo um ritmo de trabalho acelerado e bem dinâmico, portanto, deve sim ser o aliado mais cobiçado nessa disputa.
Frase do dia: “Uma eleição revela mais sobre o povo que temos doque sobre os políticos que escolhemos.”