A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder liberdade a Mauro Cid, um dos réus da trama golpista. Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ele foi condenado a dois anos de prisão, mas em regime aberto. O benefício foi sugerido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que considerou a colaboração de Cid efetiva e digna de valorização, um entendimento seguido por todos os ministros do colegiado.
A decisão vem após o colegiado condenar, por 4 votos a 1, Jair Bolsonaro, Mauro Cid e outros seis réus por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Uma exceção na lista de crimes é o deputado federal Alexandre Ramagem. Por ter cargo no Legislativo, ele teve parte das acusações suspensas e foi condenado apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.