A comunicação é a uma aliada forte em qualquer circunstância para o bem e para o mal, dessa forma, compreender que ela é decisiva para manter a população informada é fundamental. Não fazer promessas que não venham a ser honradas, até porque tem administrações públicas que são especialistas nesta abordagem.
A população precisa ser informada, orientada, afinal, são diversos impostos pagos para que os gestores públicos possam suprir as necessidades das cidades. Não é verdade? E porque muitas não se permitem a tanto?
Muito bem, o crescimento de uma cidade é resultado de um claro pensamento estratégico aplicado ao desenvolvimento de diversas frentes, a citar: Educação, infraestrutura, saneamento, reformas políticas, intercâmbio científico com relevantes centros de pesquisas, investimentos em tecnologia, clara e sustentável política econômica, incluindo, controle da inflação, ajustes fiscais e nas taxas de juros, mais flexibilidade nos financiamentos empresariais e uma série de ações a estas vinculadas. Você faz ideia do que é isso?
Só num único parágrafo já notamos o tamanho da grande e desafiadora engenharia do crescimento. Sendo assim, gerar qualidade de vida para a população, refletirá certamente em diversos custos paralelos. Daí, é fundamental investir em dois eixos amplamente complexos: O mapeamento dos formadores de opiniões e a entrega direcionada para as diversas categorias e classes socias.
Mas para isso, devemos levar em consideração o custo da preparação – Para iniciar um processo de crescimento e desenvolvimento regional, deve-se criar alguns esforços fundamentados nos aspectos demográficos, sociais, históricos, culturais, políticos, climáticos, geográficos, econômicos, científicos, tecnológicos, entre outros. Tudo isso para realizar uma abordagem mais integrativa, contextualizada com as necessidades dos cidadãos no sentido de tornar eficaz perante os resultados esperados.
O primeiro setor – que é o setor público, o segundo setor que é o privado e o terceiro setor que são as organizações sociais sem fins lucrativos devem fazer parte dessa construção. Essa participação pode ser numa perspectiva consultiva ou executiva, respeitando as suas respectivas competências e atribuições.
Você já pensou nesta inclusão? Quando os cidadãos se questionam por não ter isso ou aquilo em sua cidade, será também analisa quem são os responsáveis e se existem meios para tal coisa esteja disponível?
Por conta disso, é hora de apresentar uma das possibilidades de caminhos que permitem esta atuação in loco. O primeiro passo, é buscar promover uma ampla sensibilização de forma setorial – cuidando a princípio da preservação do patrimônio público por meio de uma campanha educativa dirigida aos diversos tipos de públicos:
– Funcionalismo público (através de ações em todas as organizações públicas);
– Colaboradores da iniciativa privada (campanhas dirigidas setor de comercio, serviços e indústria);
– Estudantes e seus pais (fortalecer ações que envolvam os alunos da rede municipal, estadual e federal de ensino. Bem como, convergir ações em que os pais dos alunos interajam e cuidem do ambiente escolar quanto bem material de todos os cidadãos);
– Prestadores de serviços (profissionais liberais, autônomos e diaristas);
– Produtores e trabalhadores rurais (criar equipes de capacitação para o compartilhamento de informações relevantes com atenção para o crescimento sustentável nas zonas rurais aliada aos meios de produção mais qualificados);
– Entre outros.
A equipe da gestão pública deve buscar uma comunicação que represente unidade oral, visual, auditiva e tátil da população, visando fortalecer a ideia de “todos por todos para uma cidade melhor.” Dessa forma, uma sociedade informada de forma consistente e transparente através dos diversos meios e veículos de comunicação não cria espaços para dúvidas. Como está a comunicação da sua cidade é totalmente transparente com os investimentos e gastos públicos?
Uemerson Florêncio – Escritor. Treinador, palestrante e correspondente internacional onde expõe sobre a análise da linguagem corporal, gestão da imagem, reputação e crises.
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