Com objetivo de aprimorar o monitoramento e combate a incêndios em Rondônia, o governo do estado apresentou o projeto Sentinela à equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) que integra a “Operação Verde Rondônia”. O Sentinela é uma ferramenta inteligente desenvolvida pela Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) para otimizar a análise de dados sobre incêndios florestais que funciona como um chatbot.
A ferramenta opera filtrando informações do Painel do Fogo, uma plataforma que fornece dados sobre incêndios e queimadas no Brasil, e as apresenta de forma clara, rápida e intuitiva, facilitando a interpretação dos dados.
Além disso, o bot envia alertas em tempo real por um aplicativo de mensagens instantâneas para equipes de bombeiros, permitindo uma resposta ágil e eficiente diante de situações críticas.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a iniciativa marca um avanço significativo no combate às queimadas no estado e reforça a integração entre tecnologia e gestão estratégica, permitindo que as equipes atuem com maior precisão e rapidez na detecção de incêndios florestais.
AUTOMAÇÃO DE ALERTAS
Lançado em 2024 como projeto-piloto, o Sentinela emitiu mais de 3 mil alertas durante o ano que auxiliaram diretamente a atuação dos bombeiros na detecção precoce de incêndios. Para este ano, o sistema volta a apoiar a operação, agora com automação de alertas e a implantação de uma sala de situação, um ambiente tecnológico que permite o acompanhamento em tempo real de informações como efetivo, viaturas e localização dos focos.
Durante a apresentação realizada com toda a equipe dos bombeiros, o coordenador de gestão estratégica da Setic, Ronald Ribeiro explicou que a sala de situação permitirá que os operadores estratégicos tomem decisões mais rápidas e embasadas, com dados integrados e atualizados instantaneamente.
Além disso, a Setic tem feito tratativas com órgãos parceiros para melhorias na ferramenta que devem ampliar a capacidade do Sentinela para também detectar incêndios a partir da coluna de fumaça, o que permitirá o monitoramento até mesmo em áreas urbanas. Atualmente a identificação é feita através de focos de calor pela área atingida.