Sob a facúndia da eloquência da voz, ecoa o sagrado direito internacional à liberdade, mas nem sempre essa liberdade se constitui numa inviolabilidade do Estado democrático de direito.
A geopolítica mundial fracassa principalmente quando se fala da adoção de políticas estatais para o acolhimento de migrantes e refugiados de guerra. Alguns chefes de estado insistem na atroz ignobilidade de práticas despóticas de violência e perseguição que resulta arbitrariamente no deslocamento forçado de minorias étnicas marginalizadas do seu país de origem.
Mesmo diante de uma odiosa injúria e tirania, de uma fútil insolência e apatia humana, de uma hostil perniciosidade contra a vida e de uma ardilosa falta de equidade, acreditamos de forma iniludível na virtuosa e relutante vitória do impoluto processo de paz entre os povos da humanidade.
Diante de tantas moléstias e atropelos e de tantas angústias e sofrimentos, a educação surge triunfante para libertar os oprimidos sem fazer uso de uma linguagem autoritária, exacerbada e preconceituosa da vida. Os herdeiros do poder bélico e vítimas inocentes de um absolutismo contemporâneo execrado, são briosamente adotados pela arte generosa e inclusiva do ontológico ato de educar.
As sementes da paz são dadivosamente semeadas na escola, e nesse fecundíssimo espaço de amor, acolhimento e virtuosidade, são maviosamente germinadas para mostrar a humanidade que somente a educação é capaz de construir e reconstruir um mundo mais justo e poeticamente ornado com as flores da guerra.