Navegar pelos rios da Amazônia tem se revelado algo perigoso, principalmente para embarcações que transportam mercadorias e combustíveis para os estados. Os roubos frequentes, causados por criminosos, chamados de “piratas dos rios”, vêm atormentando pilotos e tripulantes. O alvo deles são embarcações com cargas valiosas.
A insegurança já tem até cifras. De 2020 a 2023, o prejuízo ultrapassou o montante de R$ 47 milhões. O número é de um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBPG), que acusa pelos crimes bandidos intitulados de ‘piratas dos rios’. Para as lideranças do Instituto, comboios com carregamentos de combustíveis são os mais visados.
Em quatro anos, o dano ao transporte de cargas chegou a R$ 100 milhões. Só em roubo de combustíveis, os ‘piratas dos rios’ provocaram em pouco mais de um ano cerca de R$ 4 milhões em danos. Em uma reportagem para o site A Crítica, Valéria Lima, diretora executiva da Downstream – IBP, diz que roubos de combustíveis são o principal item da lista dos bandidos. A escolha estaria na facilidade para a comercialização.
Ainda segundo a executiva, os garimpos ilegais são os maiores comercializadores do produto usurpado. “O garimpo ilegal tem uma carga e precisa de combustível para pousar em uma área longe, um aeroporto clandestino, ele precisa de combustível. Então, o combustível acaba sendo um produto que facilita a vida desses grupos criminosos”, denuncia.
Com informações de A Crítica.