Na COP26, em Glasgow, na Escócia, a rondoniense Txai Suruí denunciou o pior que vinha acontecendo na Floresta Amazônica, inclusive tendo o aval do governo de Jair Bolsonaro, o mais letal dos governantes para a sobrevivência da mata. A partir deste episódio, Walela Soet Xeige, nome de batismo passaria a ser uma voz de alento e esperança do povo indígena e dos amazonenses.
TXAI SURUÍ É O ATUAL GRANDE NOME DO ATIVISMO NA AMAZÔNIA LEGAL
Os desafios são inúmeros, principalmente para um jovem indígena e mulher. Este mês, ao ser escolhida entre os 100 jovens mais influentes pela revista Forbes Brasil, Txai ressignificou o sentido de ser indígena. “Quando a gente nasce indígena, a gente não tem muita escolha se vamos querer lutar ou não.”
SÃO DESAFIOS QUE NÃO ACABAM NUNCA
Em meio a eles, existem quem têm assistido as lutas desta jovem destemida do povo Suruí do estado de Rondônia. A mãe, a indigenista, Ivaneide Cardozo, a grande “Neidinha Suruí” é só confetes. “Pura emoção no Orgulho do Madeira”.
ATIVISTA É O TEMA DE 2024 DA AGREMIAÇÃO ORGULHO DO MADEIRA
A emoção da qual demonstra a Neidinha, emana do convite feito pela Sociedade Recreativa Cultural e Filantrópica Nova Junina do Orgulho do Madeira. O grupo folclórico escolheu Txai Suruí como destaque do seu tema em 2024. É em torno dos trabalhos da ativista que a “Orgulho do Madeira” entrará em cena no – Festival Folclórico Flor do Maracujá.
“No Orgulho do Madeira que em 2024 traz como tema no Flor de Maracujá Txai Suruí”, comemora. Para Walela, o convite é mais que especial. Demonstra que seu trabalho tem sido relevante para o estado de Rondônia. Ao agradecer a escolha, Txai arriscou uma canção na língua do seu povo, que fala de lutas, de vitórias ao mesmo tempo que brincou com todos. “Não sou a melhor cantora do meu povo, vocês vão perceber logo”.