Porto Velho, RO – 1ª de Junho, é comemorado o Dia da Imprensa. O que comemorar a nível Rondônia? Absolutamente nada!
Antes de mencionar qualquer palavra negativa, vamos falar da origem do dia da imprensa:
No Brasil, o Dia da Imprensa se comemorava, até 1999, no dia 10 de setembro, por ser a data da primeira circulação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, periódico da Corte.
Em 1999, a comemoração do Dia da Imprensa mudou de data e passou a ser celebrado no dia 1º de junho porque foi a data em que começou a circular o jornal Correio Braziliense, fundado por Hipólito José da Costa.
Este periódico iniciou suas publicações em 1808, mas era um jornal clandestino e começou a circular cerca de três meses antes.
Assim, em 1999 foi oficialmente reconhecido esse fato, e uma lei definiu a mudança do Dia da Imprensa para 1º de junho.
A imprensa é fundamental na sociedade industrial e da informação. Por isso, preservar a liberdade de expressão e de imprensa é um dever de todas as democracias.
Quando mencionamos "imprensa" estamos incluindo os jornais e revistas, rádio e televisão. Estes meios devem pautar seu trabalho pela ética e pela isenção sem favorecer nenhum lado numa reportagem.
A IMPRENSA EM RONDÔNIA
Os repórteres em geral, ultimamente vem enfrentando uma verdadeira quebra de braço, tanto no próprio meio, como no convívio das ruas. Fato é, que na última cobertura de manifestação pacífica (paralisação dos caminhoneiros), verdadeiros marginais aproveitaram o belo momento para se infiltrar e praticar o verdadeiro caos.
Nesta atuação, um idoso, identificado como, José Batistella, de 70 anos, acabou sendo morto com uma pedrada na face e pior, dentro do próprio caminhão que utilizava para trabalhar e ganhar seu pão de cada dia.
Após a morte de Batistella, os repórteres saíram das emissoras de televisão, das redações, rádio, para noticiar um crime com tamanha brutalidade. Ocorre, que alguns metros do local do ocorrido, um grupo de marginais, em tom ameaçador berrava, “vaza daqui, vocês não são bem vindos”.
Em meio a tentativa de diálogo, murros, socos e pontapés foram desferidos em desfavor de quatro profissionais em exercício da função. Equipamentos quebrados, e após sofrer psicologicamente e guardar as marcas no corpo, chegou o momento de encarar as redes sociais. Por aqui, os manifestantes aplaudiam o crime e xingavam a todos da imprensa. Eram na verdade, juízes, fazendo jus com as próprias mãos.
Neste dia, em Rondônia, era para ser comemorado com muita alegria, mas o que temos para comemorar, é o sabor amargo de um analgésico e dores pelo corpo e a alma. Aos demais colegas, que Deus abençoe e a justiça dos homens recaia sobre aqueles, que pensam que estão acima da lei.