O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. O anúncio foi feito durante seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), logo após o pronunciamento do líder brasileiro. Trump elogiou Lula, chamando-o de “homem muito agradável”, com quem teve uma “química excelente”.
Trump relatou que o encontro foi rápido, durou cerca de 20 segundos, mas foi suficiente para ambos concordarem em conversar novamente. “Eu gosto dele e ele gosta de mim. E eu gosto de fazer negócios com pessoas que eu gosto”, afirmou.
Conflitos comerciais e críticas
Apesar dos elogios a Lula, o presidente norte-americano defendeu as tarifas aplicadas contra o Brasil, justificando a medida como uma forma de defender a soberania e a segurança de seu país. Segundo Trump, o Brasil tem cobrado taxas “imensas e injustas” de produtos americanos. Ele também acusou o Brasil de interferir na liberdade dos cidadãos americanos “com censura, repressão e o uso do sistema judicial como arma”.
O governo brasileiro, por sua vez, já respondeu que os EUA tiveram um superávit comercial com o Brasil de mais de US$ 400 bilhões nos últimos 15 anos, o que não justifica a imposição de novas tarifas. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou as acusações de censura e afirmou que a Corte age para proteger a liberdade de expressão.