Um episódio dramático ocorrido em Ecaterimburgo, na Rússia, expôs de forma dolorosa os riscos escondidos nas escadas rolantes. Um menino de apenas 2 anos teve o braço amputado depois que a estrutura o puxou de forma violenta, em um shopping da cidade.
Segundo relatos divulgados pela imprensa internacional, a mãe da criança, identificada como Olga Petrov, teria se distraído por instantes no momento do acidente. O braço do menino acabou preso no vão da escada, causando uma lesão irreversível. Testemunhas conseguiram agir rapidamente, improvisando um torniquete e acionando o resgate, mas os médicos não conseguiram reimplantar o membro.
Escadas rolantes: o perigo que passa despercebido
Apesar de fazerem parte da rotina em centros comerciais, as escadas rolantes não são tão inofensivas quanto parecem. Crianças pequenas, pela curiosidade e fragilidade, estão entre as mais vulneráveis. Roupas largas, calçados ou mesmo mãos e pés próximos às frestas podem se prender e causar acidentes graves.
Especialistas em segurança lembram que medidas simples podem evitar tragédias:
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Nunca permitir que a criança brinque ou se sente na escada;
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Evitar o transporte de carrinhos de bebê nesse tipo de equipamento;
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Ensinar os pequenos a manter mãos e pés afastados das laterais;
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Optar por elevadores sempre que possível.
Resposta rápida faz diferença
A atuação de pessoas que estavam no local foi fundamental para salvar a vida da criança, mesmo que a amputação não pudesse ser revertida. Esse tipo de episódio reforça a necessidade de treinamento das equipes de segurança em shoppings e da integração com os serviços de emergência. Procedimentos rápidos podem diminuir os impactos de acidentes em locais públicos.
Um recado que ultrapassa fronteiras
Embora o acidente tenha ocorrido na Rússia, ele serve de alerta para pais e responsáveis também no Brasil. Em Rondônia e em qualquer parte do país, centros comerciais e locais de grande circulação exigem atenção redobrada. O cuidado constante é a melhor forma de evitar que momentos de lazer se transformem em tragédias.