Após uma reunião com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes europeus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que iniciou os preparativos para um encontro entre Zelensky e o presidente russo, Vladimir Putin. A medida veio depois de uma ligação telefônica com Putin. Trump destacou que a reunião com Zelensky na Casa Branca foi “muito boa” e que as garantias de segurança para a Ucrânia foram discutidas.
Segundo Trump, o vice-presidente J.D. Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e o enviado especial Steve Witkoff ficaram encarregados dos preparativos com os dois países. O presidente americano manifestou seu desejo de um fim rápido para o conflito, embora tenha sugerido que o cessar-fogo não seja um pré-requisito para um acordo de paz, uma posição que contraria a maioria dos líderes europeus, como o chanceler alemão Friedrich Merz e o presidente francês Emmanuel Macron.
Garantias de segurança e negociações
Durante o encontro, Zelensky expressou gratidão pelo apoio americano e ressaltou a importância das garantias de segurança dos EUA para a Ucrânia. A reunião, que incluiu líderes da União Europeia e da OTAN, teve o objetivo de demonstrar solidariedade a Kiev.
Embora Trump tenha proposto uma cúpula tripartite (EUA, Ucrânia e Rússia), Vladimir Putin ainda não se comprometeu publicamente com a ideia. A equipe de Trump indica que haverá concessões de ambos os lados para um acordo, com a sugestão de que a Ucrânia desista de retomar a Crimeia e de sua aspiração de entrar na OTAN. A guerra, que já causou mais de um milhão de baixas, continua com a Rússia avançando lentamente no campo de batalha.