Por Emerson Barbosa
A crise, causada pelo processo migratório ainda respinga sobre o Peru e países vizinhos. Esta semana, o governo peruano decretou estado de emergência em pelo menos seis acessos das suas fronteiras com outros país. Entre eles, com o país brasileiro, por meio de Assis Brasil, no vizinho estado do Acre que se prepara para a possível entrada de refugiados como aconteceu em anos anteriores. A policiamento, foi uma determinação da presidente Dina Bolouarte em ascensão no poder desde à destituição e prisão do ex-presidente Pedro Castillo (Peru Livre), após tentar aplicar um golpe de Estado.
Pelas fronteiras, o governo tem assistido a entrada de milhares de imigrantes ilegais. São colombianos, venezuelanos e haitianos. O governo de Baluarte fala que mantém em seu território aproximadamente 1,7 milhão de estrangeiros, destes, 1,5 milhão, segundo dados oficiais, são venezuelanos.
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Ainda de acordo com o Executivo peruano, muitos dos deles estão no país desde 2017 quando o governo do ex-presidente Pedro Pablo, concedeu uma espécie de permanência temporária. O problema é que muitos não buscaram regularização no país junto as embaixadas.
Foto: Reuters
Para conter a entrada dos estrangeiros, a presidenta assinou um documento de emergência em que autorizou o deslocamento de tropas nas fronteiras, das quais com o Brasil, Equador, Venezuela, Colômbia, Chile e Bolívia.
Foto: Reuters
Na quarta-feira, (03), o governo do Acre reuniu autoridades para tratar da possível entrada de refugiados no estado e inclusive, pediu para as pessoas que tenham viagem marcada para o Peru, que suspendam, a fim de evitar transtornos em virtude da crise que vem sendo classificada como humanitária.