Por Emerson Barbosa
fotos: arquivo pessoal
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil, homenageou na quinta-feira, 30, sete representantes brasileiras que de alguma forma contribuíram para alçar o país no mundo com ações e/ou projetos nas suas áreas de atuação.
De Rondônia, a ativista social e indígena, Txai Suruí (Walela Soet Xeige) de 26 anos, idealizadora do Movimento Juventude Indígena (MJIR) esteve entre as célebres homenageadas do prêmio “Mulheres Brasileiras que Fazem a Diferença em 2023”, pela Embaixada estadunidense.
A representação categórica na COP-26 em Glasgow, onde por meio de um discurso demarcou seu ponto de vista sobre os problemas e perigos relacionados aos crimes envolvendo o meio ambiente brasileiro, determinou a escolha do nome de Txai Suruí.
O discurso da rondoniense foi assistido pelas maiores autoridades do planeta e na época causou indignação ao (ex-presidente Jair Bolsonaro) acusado de incitar a violência e aos crimes dentro da Amazônia. Pelo prêmio da Embaixada norte-americana, a rondoniense descreveu: “obrigada à Embaixada (EUA) pela homenagem”, disse.
A embaixadora do EUA no Brasil, Elizabeth Frawley Bagle explicou que a escolha do nome das representantes ocorreu em detrimento da“experiência delas, da força e criatividade.
O prêmio Mulheres Brasileiras que Fazem a Diferença em 2023 pela Embaixada dos EUA no país acontece desde 2020 incluiu na sua lista Marciele Procópio Delduque, fundadora da Rede Marianas Mulheres Que Inspiram; Aline Souza da Silva, diretora-presidente da Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito e Entorno; Jacqueline Moraes da Silva, secretaria de Estado da Política da Mulher do Espírito Santo; Flavia Santos Twardowski Pinto, professora e diretora-geral do Campus Osório do Instituto Federal de de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul; Maria Jose da Silva, secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas.
