Autor: Emerson Barbosa
Quatro vezes o tamanho da Ilha de Manhanttan, nos EUA. Esse é o comparativo mais aproximado para apontar a destruição em torno da Amazônia brasileira, apenas em dezembro de 2022, no último mês em que o país ainda era governado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado como o pior mandatário para a sobrevivência da maior floresta tropical do planeta.
foto: Christian Braga-Greenpeace
Os dados são o resultado de um compilado do sistema de vigilância por satélite – Deter, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A pesquisa indicou que a Amazônia brasileira “perdeu 218,4km² da sua cobertura florestal”, em um único mês.
O levantamento aponta que o desmatamento cresceu 150%, contra os 87,2 km² registrado em 2021. Para especialistas do Deter, o cenário é o terceiro mais catastrófico desde a existência do departamento. Também houve recorde de derrubada no período seco, entre os meses de agosto, setembro e outubro. As causas da destruição são associadas aos fazendeiros e colonos ilegais.
Foto – Marcelo Camargo- Agência Brasil
A expectativa está depositada no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que prometeu durante as eleições de 2022 e já eleito no evento COP-27, no Egito, barrar o desmatamento na Amazônia. Caso siga a plataforma de governo durante os anos de 2003 e 2010, o petista terá sucesso, já que neste período o governo dele reduziu o desmatamento, ao contrário do presidente derrotado Jair Bolsonaro que observou o desmate anual médio com aumento de 75,5% no comparativo com dez anos. Texto baseado em informações do Deter.