O anúncio da compra da Warner Bros. pela Netflix, avaliada em US$ 83 bilhões, gerou reação imediata de sindicatos da indústria audiovisual nos Estados Unidos. A Writers Guild of America (WGA) afirmou que o acordo representa risco à diversidade de conteúdos, à manutenção de empregos e à remuneração de roteiristas, podendo também prejudicar consumidores.
Em nota, a WGA destacou que leis antitruste existem justamente para impedir que grandes plataformas concentrem controle sobre propriedades intelectuais, como O Senhor dos Anéis, Harry Potter e Game of Thrones. “O resultado vai eliminar trabalhos, diminuir salários, aumentar preços para consumidores e reduzir o volume e a diversidade de conteúdos para todo o público”, alertou o sindicato.
A posição da WGA é apoiada pela International Brotherhood of Teamsters (IBT), que representa mais de 1,3 milhão de trabalhadores nos EUA. O sindicato alerta que a aquisição tende a encerrar empregos e elevar preços para consumidores.
Já a Producers Guild of America (PGA) considera que a operação pode ameaçar até mesmo a existência da indústria cinematográfica tradicional, já que a Netflix historicamente prioriza o streaming em detrimento das salas de cinema.
A WGA lembra que esta não é a primeira vez que se opõe a grandes fusões: a entidade criticou a união da Comcast com a NBC (2011), a compra da Warner pela AT&T (2016), a fusão da Disney com a Fox (2017) e outras aquisições recentes da Amazon e Warner Bros..
Em resposta, a Netflix afirmou que “por enquanto, nada vai mudar”, ressaltando que a compra ainda depende de aprovações regulatórias e de acionistas. A empresa promete fornecer novidades assim que houver atualizações.
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