A taxa de desocupação no Brasil atingiu 5,6% no trimestre que se encerrou em agosto. Este resultado repete o menor patamar já registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 30 de setembro de 2025, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
O país registrou um total de 6,1 milhões de pessoas desocupadas ao final de agosto, o que representa o menor contingente desde o início da pesquisa. Em contrapartida, o número de pessoas ocupadas alcançou 102,4 milhões. Com isso, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 58,1%, o patamar mais alto da série.
O estudo do IBGE apontou, ainda, um número recorde de empregados com carteira assinada, somando 39,1 milhões de pessoas. A Pnad Contínua apura o comportamento do mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, incluindo todas as formas de ocupação (com ou sem carteira, temporário e por conta própria). Pela metodologia do instituto, somente é considerada desocupada a pessoa que está ativamente procurando uma vaga. A pesquisa visita 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
A divulgação da Pnad ocorre logo após o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Caged acompanha exclusivamente o cenário dos empregados com carteira assinada. De acordo com o indicador, o mês de agosto apresentou um saldo positivo de 147.358 vagas formais no país. O balanço dos últimos 12 meses é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais. O repórter Bruno de Freitas Moura assina a matéria.