Nos dias 8 e 9 de setembro, Porto Velho recebe a 10ª edição do Festival Estudantil Rondoniense de Artes (Fera). O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), é aberto ao público e terá apresentações no Palácio das Artes, Teatro Guaporé, Museu da Memória Rondoniense, Casa de Cultura Ivan Marrocos e Complexo Madeira-Mamoré. O tema deste ano é “Todas as Artes, Um Só Norte”.
A abertura oficial acontece na segunda-feira (8), com shows de Gabriê, Bado, Binho e Isabela Lima, além da companhia Yaporanga, obras do artista plástico Dutka e participação especial da cantora Angela Schilling. A programação inclui apresentações de teatro, dança, canto, audiovisual, artes visuais, fotografia e oficinas artísticas, além de visitas guiadas a espaços culturais.
Segundo o governador Marcos Rocha, o festival valoriza a educação e a cultura ao promover interação entre estudantes, artistas e educadores. A secretária de Estado da Educação, Ana Pacini, destacou que o Fera se consolidou, ao longo de 10 anos, como referência cultural e educacional em Rondônia, fortalecendo a identidade regional.
Formação cidadã
Para a gerente de Arte e Cultura Escolar da Seduc, Sabrynne Sena, o festival estimula a sensibilidade, a criatividade e o senso crítico dos alunos, aproximando escola, comunidade e cultura.
Programação
Segunda-feira (8):
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Teatro Guaporé: apresentações audiovisuais (10h-12h) e oficina artística (10h-12h).
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Palácio das Artes: apresentações de dança (14h-16h30), oficinas de canto (14h-16h) e audiovisual (16h30-18h). Abertura oficial às 19h30.
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Museu da Memória Rondoniense: oficinas de artes visuais e fotografia (15h-17h) e apresentações instrumentais (16h30-19h).
Terça-feira (9):
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Palácio das Artes: teatro (8h-11h), exposição de artes visuais e fotografia (10h-12h), canto e grupo vocal (14h-16h) e premiação (17h30).
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Teatro Guaporé: oficina instrumental e banda (8h-10h) e oficina de dança (14h-16h).
Política pública
O Fera surgiu como atividade de integração durante os Jogos Escolares de Rondônia (Joer) e, desde 2018, é reconhecido como política pública pela Lei Estadual nº 4.239. Em 2025, o festival chega à sua 10ª edição, abrangendo estudantes do ensino fundamental, médio, EJA, educação prisional, indígena, quilombola, rural, urbana e ribeirinha.