O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou 2025 com queda acumulada de 1,05%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (29). Em dezembro, o índice registrou baixa de 0,01%, mantendo a tendência de deflação observada ao longo do ano.
O indicador é utilizado como referência para atualização de contratos de aluguel, contas de luz e telefone, mensalidades escolares, planos de saúde e seguros. De acordo com o economista Matheus Dias, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), “o resultado sugere um ambiente de menor pressão de custos para 2026”.
A desaceleração da atividade global e a melhora nas safras agrícolas contribuíram para limitar o repasse de custos aos preços ao produtor e aliviar os preços de matérias-primas, reforçando o movimento de deflação no índice.
No mesmo contexto, o boletim Focus apontou que o mercado financeiro prevê que o IPCA, a inflação oficial do país, encerrará 2025 em 4,32%, abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. A meta central era de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.











































