A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará com bandeira tarifária verde, sem custo adicional na conta de luz para os consumidores.
Segundo a agência reguladora, mesmo com o início do período chuvoso com volumes abaixo da média, os níveis de reservatórios e o volume de chuvas se mantiveram estáveis em novembro e dezembro, garantindo segurança no abastecimento.
“Em janeiro de 2026, não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.
Em dezembro, já houve redução da bandeira vermelha no patamar 1 para amarela, diminuindo em R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, passando para R$ 1,885.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, sem necessidade de acionamento intensivo de termelétricas, que possuem custo mais elevado e utilizam combustíveis fósseis, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa.
Apesar do crescimento das fontes renováveis, como solar e eólica, a geração hidrelétrica continua sendo a base do sistema elétrico nacional, dependendo diretamente do volume de chuvas sobre as principais bacias hidrográficas.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, indica os custos variáveis de geração de energia elétrica. Quando a bandeira verde é aplicada, não há acréscimo na conta; já as bandeiras amarela e vermelha acrescentam valor a cada 100 kWh consumidos.












































