O custo da cesta básica caiu em 24 das 27 capitais brasileiras no mês de novembro, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta terça-feira (9) pela Conab e pelo Dieese. Em Porto Velho, a retração foi de -0,76%, com o conjunto de alimentos custando R$ 614,13 no mês analisado.
A capital rondoniense apresentou redução nos preços de 9 dos 12 produtos que compõem a cesta básica. Os destaques ficam para tomate (-5,54%), arroz agulhinha (-2,98%), açúcar cristal (-2,00%), leite integral (-1,96%) e farinha de mandioca (-1,81%). Também caíram a manteiga, o café em pó, o feijão carioca e a carne bovina de primeira. Já óleo de soja, banana e pão francês foram os únicos itens com aumento.
No acumulado de abril a novembro, Porto Velho registra queda de -7,78% na cesta básica. Oito produtos possuem redução significativa nesse período, como o tomate (-30,68%) e o arroz (-27,53%), reflexo da maior oferta e do comportamento positivo das safras.
Tendência nacional é de queda
Em âmbito nacional, a cesta básica caiu em 24 capitais, com reduções mais expressivas em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal (-3,40%) e Palmas (-3,28%). Os dados reforçam um cenário de alívio no orçamento do consumidor em grande parte do país.
Entre os produtos, o arroz teve retração nas 27 capitais, com destaque para Brasília, onde a queda chegou a -10,27%. O tomate caiu em 26 capitais, impulsionado pela maturação e maior oferta. O açúcar registrou recuo em 24 capitais, acompanhando a queda no mercado internacional.
O leite, por sua vez, teve diminuição em 24 cidades — reflexo de excesso de oferta no campo e importações maiores. O café em pó apresentou queda em 20 capitais, impulsionado pela boa produtividade das lavouras.
Comparativo de 12 meses
A análise anual, disponível para 17 capitais, mostra quedas expressivas em produtos essenciais, como arroz, batata e leite. Em Brasília, por exemplo, o arroz acumula retração de -40,22%.
Expansão da pesquisa
A parceria Conab–Dieese ampliou o levantamento de preços para todas as 27 capitais brasileiras em 2025, fortalecendo políticas de segurança alimentar e abastecimento nutricional.












































