A cesta básica em Porto Velho fechou novembro de 2025 com um alívio para o bolso do consumidor. Segundo levantamento da Conab em parceria com o Dieese, o conjunto de 12 alimentos teve queda de 0,76% em relação a outubro, custando R$ 614,13. O recuo acumulado dos últimos sete meses chega a 7,78%, movimento que ajuda a equilibrar o orçamento das famílias e reforça a importância da produção agrícola regional para segurar preços.

Entre os produtos que mais contribuíram para a baixa, o tomate e o arroz puxaram a lista, com reduções de 5,54% e 2,98%, respectivamente. A queda também alcançou itens como açúcar, leite, farinha de mandioca, manteiga, café, feijão e carne bovina. Apenas óleo de soja, banana e pão francês tiveram alta no período, o óleo, inclusive, acumula o maior aumento desde abril, chegando a 16,62%.

Quando se olha a trajetória dos últimos sete meses, o destaque positivo fica por conta do tomate e do arroz, ambos com recuos acima de 25%. Para o produtor rural, esse comportamento reforça como fatores climáticos, logística e oferta local influenciam diretamente o preço na mesa do consumidor. Já itens como óleo de soja e banana mantêm tendência de valorização, refletindo custos de produção e sazonalidade.
Mesmo com a queda geral, o trabalhador de Porto Velho que recebe um salário mínimo precisa de 89 horas para comprar a cesta básica, ligeiramente menos que no mês anterior. O comprometimento da renda líquida também recuou, passando de 43,30% em outubro para 42,64% em novembro, um respiro pequeno, mas importante diante dos custos do dia a dia.











































