O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 3,2% nos quatro trimestres terminados em junho de 2025, frente ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segundo trimestre de 2025, o PIB avançou 2,2% em comparação ao mesmo período de 2024, com destaque para o consumo das famílias, que cresceu 1,8%, impulsionado por aumentos na massa salarial real, crédito disponível e transferências governamentais de renda. Pela ótica da produção, a Agropecuária cresceu 10,1%, a Indústria 1,1% e os Serviços 2,0%.
Em relação ao primeiro trimestre de 2025, o PIB apresentou variação positiva de 0,4%. A alta foi puxada por Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%), com destaque para as Indústrias Extrativas (5,4%). Por outro lado, atividades como Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%) registraram retração.
O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões no segundo trimestre, sendo R$ 2,7 trilhões de Valor Adicionado e R$ 431,7 bilhões de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento atingiu 16,8% do PIB, e a taxa de poupança também foi de 16,8%, ambas superiores ao mesmo período de 2024.
No primeiro semestre de 2025, a economia brasileira avançou 2,5%, com crescimento na Agropecuária (10,1%), Indústria (1,7%) e Serviços (2,0%). Entre os setores industriais, Indústrias Extrativas (4,5%), Construção (1,8%) e Indústrias de Transformação (1,3%) se destacaram.
Entre as atividades de Serviços, o destaque vai para Informação e Comunicação (6,8%), Outras atividades de serviços (4,0%), Atividades financeiras, seguros e serviços relacionados (3,3%), e Comércio (2,9%). Atividades de Eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos tiveram leve retração de 0,6%.
Quanto ao comércio exterior, as exportações de bens e serviços cresceram 2,0%, impulsionadas por veículos automotores, petróleo e gás, metalurgia e máquinas elétricas. As importações subiram 4,4%, com destaque para produtos químicos, máquinas e equipamentos, produtos farmacêuticos e aparelhos elétricos.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comentou os dados: “O Brasil segue no caminho certo, com mais renda e menos desigualdade. É crescimento com justiça social. Vamos seguir nesse caminho”.