Autor: Emerson Barbosa
Não tem como negar que o documentário ‘O Território’ (The Territory), do diretor estadunidense Alex Pritz conquistou de fato a crítica mundial. De forma inédita, o Doc gravado em Rondônia denuncia humanamente os crimes ambientais na floresta amazônica, no interior da Terra indígena Sete de Setembro, pelos indígenas Uru-eu-Wau Wau. A obra cinematográfica conseguiu criar um raio-X daquilo que durante quatro anos o governo federal buscou esconder.
Lançado em agosto de 2022, o Território rapidamente ganhou as salas de cinemas e teatros na Europa, América do Norte, Países Baixos e exclusivas nações da América do Sul. Disputou concursos internacionais conquistando até o momento trinta estatuetas, somente no Sundance, ‘The Territory’ que narra luta dos incansáveis Bitaté e Ivaneide Cardozo venceu em duas categorias.
Quatro meses após o lançamento, a película documental será homenageada durante a 16ª edição do Cinema Eye Honors. A honraria está prevista para o dia 12 de janeiro, no Museu da Imagem em Movimento em Astoria, Nova Iorque, EUA. (Fire of Love, & All That Breathes), também foram escolhidos ao lado de O Território.
De acordo com Eric Lavallée, CEO, editor-chefe, jornalista de cinema e crítico da IONCINEMA, The Territorye Fire of Love receberam sete indicações cada, enquanto All That Breathes (vencedor de Cannes) seis.
O Cinema Eye Honors, segundo a biblioteca Wikipedia é dedicado a reconhecer gravações que não abrangem a ‘não-ficção ou documentários, as indicações reconhecem o trabalho de direção, produção, cinematografia e edição de imagem.
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