O novo filme de ‘A Lenda de Candyman’, clássico cult de 1992 que será lançado nessa quinta-feira (26) nos cinemas brasileiros não agradou aos críticos, em vista, que o filme que deveria ser uma continuação do antigo, entregou muito mais tensão e suspense, do que propriamente terror.
A história do filme "A lenda de Candyman”, começa com um pintor promissor fazendo suas artes para se manter, porém para isso, busca inspiração na lenda urbana, cujo leva o nome do filme, na qual fala sobre um assassino sobrenatural que aparece para quem falar seu nome cinco vezes em frente a um espelho.
O objetivo do filme é explorar e debater temas presentes no original, como tensões raciais nos centros urbanos e brutalização policial, enquanto traz a história para discussões mais atuais de gentrificação e exploração do corpo e da arte de afro-americanos.
A lenda de Candyman não chega a ser um fracasso, entretanto, o filme infelizmente sofre por causa das expectativas geradas por sua própria equipe, uma espécie de reflexo das vítimas da história, incrédulas com a materialização de um assassino ao falarem seu nome em frente ao espelho.
Muitos não acreditam ao verem que a promessa da lenda é verdadeira, a produção confia cegamente que vai conseguir o sucesso simplesmente ao juntar aleatoriamente grandes ingredientes. Como magia.
Mesmo diante das participações do ator, Yahya Abdul-Mateen II ("Watchmen"), um dos grandes nomes emergentes da atual geração de Hollywood, é perdida em um papel que não se aproveita de suas habilidades.
Vale o mesmo para atriz, Teyonah Parris ("Wandavision"), por mais que o filme eleve aos poucos a importância da personagem da atriz, os fragmentos de narrativa que a enriquecem parecem vestígios de algum outro rascunho da história.
O filme ainda conta com a atuação de Colman Domingo, que fez o filme Euphoria e Nathan Stewart-Jarrett, que fez Misfits.