O produtor Eliel Cruz, da agroindústria especializada em fitas e derivados de coco, foi um dos destaques do primeiro dia da Agrotec 2025, nesta quinta-feira (27), em Porto Velho. Há oito anos, ele transforma coco seco em produtos naturais que vêm ampliando espaço nas prateleiras de Rondônia e de outros estados.
O carro-chefe da produção é o mix de granola e as tradicionais fitas de coco assadas no açúcar mascavo, reconhecidas pelo sabor crocante e pela proposta de alimentação mais saudável.
Além das fitas clássicas, Eliel apresentou na feira outros derivados, como rapadura com e sem amendoim, açúcar mascavo produzido por parceiro de Presidente Médici e o torresminho de coco, uma versão mais grossa das fitas — criada após pedido de consumidores que buscavam maior textura. O processo continua o mesmo: coco seco fatiado e assado no mascavo. A novidade deste ano é a fita zero açúcar, voltada ao público que procura opções naturais com perfis nutricionais mais leves.

Com cerca de 500 cocos secos, a agroindústria produz entre 1.000 e 2.000 potes de 50 g por mês, demonstrando alta eficiência mesmo com uma equipe reduzida de duas pessoas. Os produtos circulam em lojas naturais, propriedades rurais ao longo da BR-364 e eventos agropecuários, onde a aceitação tem crescido. Segundo o produtor, o processo é 100% artesanal, mas ainda há dificuldade para encontrar maquinários específicos.
Eliel contou que as fitas de coco já chegam ao Acre, onde empresários conhecem o produto em feiras de Rondônia e revendem em lojas especializadas. Para ele, a Agrotec amplia as portas do mercado. “Graças a Deus, nosso produto é bem aceito. As pessoas provam, gostam e querem revender. Estamos alcançando outros estados e esperamos crescer ainda mais”, afirmou.








































