A Prefeitura de Porto Velho, através da Subsecretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), já beneficiou 72 agricultores familiares no município, com a construção de 208 tanques de peixes.
O objetivo do programa ‘Mais Peixe’ é incentivar a atividade da piscicultura, especialmente na fase de implantação, com subsídio do custo de horas/máquina, visando aumentar a produção e agregar renda às famílias.
Um dos beneficiados foi o agricultor Hilo Ribeiro, que mora ramal Beira Rio, Quilômetro cinco, no distrito de Extrema. Foram escavados quatro tanques de 15m por 60m, que já estão em pleno funcionamento, com berçário para criação de alevinos de peixe pirarucu.
“Graças a essa parceira da Semagric, estou podendo realizar meu projeto de criação de alevinos e já estou colhendo resultados, com a venda para os interessados”, comentou Hilo.
Para agricultora Rafaela Schazmann, que mora na fazenda ‘Bica D'Água’, também no distrito de Extrema, a oportunidade de aumentar a renda familiar veio graças a construção de três tanques que, em breve, estarão cheios de peixes para venda.
“É muito gratificante receber esse apoio da Semagric, com a construção desses tanques, se Deus quiser, em breve os frutos serão colhidos”, comemorou Rafaela.
Segundo o subsecretário Francisco Evaldo de Lima, a administração tem como preocupação, manter o homem no campo. “Nossas equipes estão trabalhando na construção de mais 15 tanques, é uma forma de dar incentivo à agricultura familiar. Desta maneira, o produtor trabalha com entusiasmo, quem ganha com isto somos nós, que moramos na cidade”.
O prefeito Hildon Chaves sempre busca atender com qualidade o homem do campo, prova disso é a implantação de empreendimentos deste tipo. Ele explica que a piscicultura pode ser desenvolvida em espaços pequenos, de um hectare, onde podem ser instalados até dois tanques para a criação dos peixes que, num período de um ano estarão prontos para serem comercializados.
“Se fizermos a comparação com a pecuária, um boi precisa do dobro deste espaço e o período de engorda do animal gira em torno de quatro anos”, destacou Hildon.
Por fim o subsecretário Evaldo lembra que o mercado da pesca está em franco desenvolvimento, já que o Brasil consome mais pescados do que produz e o consumo anual por pessoa ainda está abaixo do que é recomendado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. No Brasil, o consumo anual é de 9kg por habitante, enquanto o recomendado é de 12kg. “Além disso, a produção poderá ainda, ser comercializada para a merenda escolar”, finalizou Evaldo.