Os produtores rurais que precisam vender seus produtos, mas moram em locais afastados da área urbana da capital, contam com um apoio logístico da Prefeiturade Porto Velho, que disponibiliza transporte para levar a mercadoria até Feira doProdutor para serem comercializadas.
Esse trabalho é desenvolvido por meio do programa “Direto da Roça”, idealizado pela Subsecretaria de Agricultura e Abastecimento (Semagric).
São atendidos mensalmente cerca de 55 produtores rurais, que transportam por mês, em média, 100 toneladas de produtos variados, com destaque para milho, farinha de mandioca, banana prata, banana de fritar, melancia, melão abóbora, macaxeira, abacaxi e café.
Comunidades
Durante a semana, o caminhão percorre as comunidades do Baixo Madeira (Curicacas, Bom Será, Aliança, Itacoã, Brasileira, Cujubinzinho), comunidades ao longo da BR 364, linha 67, linha caracol, reassentamentos (São Domingos, Riacho azul e Santa Rita), distritos de Rio Pardo, Joana D'arc, União Bandeirantes, Vista Alegre do Abunã, Extrema, Nova Califórnia.
O coordenador de Transporte, Rubens Nogueira, explica que o fortalecimento da feira impacta direta e positivamente na renda das famílias assistidas pelo programa Direto da Roça.
“Com incentivo da Prefeitura, os produtores têm à disposição quatro caminhões que percorrem toda semana as comunidades, fazendo o transporte dos produtos que são vendidos nas feiras livres da capital”, comentou Rubens.
PAA
O programa Direto da Roça também atende os produtores da agricultura familiar que comercializam os produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal.
Para o subsecretário da Semagric, Francisco Evaldo de Lima, o “Direto da Roça”foi criado justamente para incentivar o pequeno produtor. Segundo ele, devido ao apoio que o Município vem dando ao setor primário, a demanda tem crescido por causa da produção diversificada das comunidades.
“Com essas ações, estamos conseguindo incrementar a produção agrícola. Quando colocamos caminhões à disposição desses agricultores, a população rural se sente mais incentivada a produzir”, concluiu o subsecretário.
