O famoso hacker "VandaTheGod”, conhecido por seu ativismo digital anti-governamental foi descoberto.
Segundo um recente relatório da Check Point, o hacker, acusado de invadir mais de 5 mil sites em 40 países é um brasileiro de Minas Gerais.
No dia 25 de junho de 2019, o hacker invadiu pelo menos 24 sites do governo de Rondônia. Na época ele afirmou e tratava de uma mensagem contra a corrupção no país. "O Brasil está muito iludido com nosso presidente", afirmou.
VandaTheGod
O hacker invade portais desde 2013, segundo a CheckPoint e foi descoberto por meio de postagens que fazia no Twitter.
Além de seu hacker ativismo contra governos, "VandaTheGod" também vendia dados pessoais com pagamento em Bitcoin.
O hacker brasileiro, famoso na deepweb, também fazia venda de dados de cartões de créditos e credenciais pessoais.
Também teria sido responsável por uma invasão na Nova Zelândia onde teria roubado os registros médicos de 1 milhão de pacientes.
Estes dados eram vendidos por US$ 200, pagos em Bitcoin, em portais na DeepWeb.
Segundo a CheckPoint as autoridades já foram comunicadas sobre a identidade e paradeiro do hacker.
Hacker atacou Michel Temer
Em 2018 o hacker teria feito uma série de ataques a sites governamentais no Brasil. Na época uma onda de ataques desfigurou dezenas de páginas dos governos estatual e federal, bem como de universidades públicas e projetos culturais.
O hacker afirmou que os ataques tinham como finalidade prejudicar o presidente na época, Michel Temer.
Nas mensagens que publicou o hacker criticava a passividade do povo brasileiro e a corrupção que “virou cultura política”.
A imagem do presidente aparece ao lado de dizeres que o chamam de golpista e sobre links para as redes sociais do hackers e também do Brazilian Cyber Army, grupo do qual o responsável afirmava fazer parte.
No entanto, os detalhes compartilhados online por VandaTheGod forneceram informações sobre sua identidade:
“O registro WHOIS para VandaTheGod.com mostrou que o site foi registrado para uma pessoa do Brasil, mais especificamente de Uberlândia, usando o endereço de email fathernazi@gmail.com”.
Com essa e com outras informações deixadas pelo hacker nas redes sociais, os investigadores conseguiram chegar até ele. A Check Point informou que relatou essas descobertas às autoridades competentes.
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