O Supremo Tribunal Federal validou nesta terça-feira o direito de mulheres afastadas do trabalho por violência doméstica receberem auxílio financeiro por até seis meses.
Pesquisa aponta que 71% das agressões contra mulheres tiveram testemunhas, e em 70% desses casos havia crianças presentes, revelando um ciclo de violência mais amplo.
Um homem de 30 anos foi agredido publicamente na Praça dos Pioneiros, em Cerejeiras, Rondônia, em uma cena filmada que mostra uma mulher o atacando com violência. A vítima, que tinha lesões no rosto, joelhos e sangramento nasal, registrou um boletim de ocorrência na delegacia.
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Vilhena cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem que estava descumprindo medidas protetivas e utilizava um drone para monitorar a rotina de sua ex-companheira.
Em Chupinguaia, uma agente de saúde denunciou o ex-marido por repetido descumprimento medida protetiva Chupinguaia em seu local de trabalho e em eventos. A vítima também relatou ter sido expulsa de um curso a pedido da madrasta do denunciado.
Promotora de Justiça orienta agentes sobre a Lei Maria da Penha, projeto “Face a Face” e atuação na identificação de casos de violência contra mulheres.
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, informou que as sugestões apresentadas pelas participantes da 5ª Conferência Nacional serão avaliadas para implementação de novas medidas contra o crime.
Briga em Cerejeiras levantou dúvida legal: enquanto o homem espancado deve buscar proteção no Código Penal, a companheira, por ser mulher trans, é amparada pela legislação.
A perseguição à ex-namorada configura crime no contexto de violência doméstica; o réu foi condenado a nove meses de prisão e a pagar indenização à vítima.