A pedido do ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal agenda mais uma sessão na próxima quinta-feira para o julgamento da trama golpista.
Advogado do ex-ministro alega que ele estava afastado do ex-presidente Jair Bolsonaro e que a única prova contra ele foi manipulada pela Polícia Federal.
O advogado Celso Vilardi, em julgamento no STF, afirmou que não há provas que liguem seu cliente à suposta trama e que ele foi “dragado” para os fatos investigados pela Polícia Federal.
Advogados do ex-presidente afirmam que a acusação da PGR se baseia em atos preparatórios, que não são considerados crime, e que não há provas que o liguem a um ato de violência.
A defesa de Paulo Sérgio Nogueira alega que o ex-ministro da Defesa atuou para convencer Jair Bolsonaro a aceitar o resultado das eleições e que não há provas que o incriminem.
Julgamento é suspenso após as falas dos advogados de Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, e deve ser retomado na próxima semana.
O projeto, que segue para sanção presidencial, altera a contagem do prazo de inelegibilidade, reduzindo o tempo de punição para políticos cassados, mas sem afetar a situação de Jair Bolsonaro.
Especialista em Direito Militar, o advogado Leonardo Dickinson explicou que a perda de patentes de militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado pode ocorrer em um processo específico conduzido pela Justiça Militar.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de Jair Bolsonaro e aliados, alegando que as provas do complô para reverter o resultado das eleições de 2022 são irrefutáveis.
O advogado Jair Alves Pereira defendeu a continuidade do acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal.
Presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirma que a Corte julgará com tranquilidade e sem interferências o processo contra o ex-presidente e seus auxiliares.