Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que valor de aporte do Tesouro Nacional para a reestruturação dos Correios será menor que o inicialmente cogitado pela estatal, mas a medida ainda não está definida em Brasília.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que qualquer auxílio financeiro aos Correios será concedido somente após a aprovação de um plano de reestruturação para a estatal, garantindo o respeito ao arcabouço fiscal.
O Tesouro não concederá garantia da União para o empréstimo de R$ 20 bilhões coordenado por cinco bancos, devido aos juros pedidos de 136% do CDI, acima do limite permitido, forçando a estatal a renegociar ou aguardar um aporte direto.
Plano de reestruturação da estatal, que visa reverter a crise financeira e retomar o lucro em 2027, inclui novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) e a venda de imóveis para gerar R$ 1,5 bilhão em receitas.
O novo plano de reestruturação da estatal inclui Programa de Demissões Voluntárias, venda de imóveis e ampliação do portfólio de serviços para reverter o prejuízo de R$ 4,36 bilhões registrado no primeiro semestre de 2025.
O economista Emmanoel Schmidt Rondon tomou posse nesta sexta-feira (26) em Brasília, destacando que a transformação digital e o equilíbrio financeiro dos Correios dependem da experiência dos seus 83 mil funcionários e da manutenção da ética e da transparência.