A revisão ocorreu entre os estados de Minas Gerais e São Paulo devido a critérios técnicos, e não por alterações ambientais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Apesar do grande peso econômico na balança comercial, a expansão do agronegócio no Cerrado, criticado pelo “ecocídio”, ameaça a segurança hídrica do Brasil.
Comunidades do Maranhão relatam viver sob ameaças, com disparos de arma de fogo, derrubada de pontes e pulverização aérea de agrotóxicos em meio aos conflitos agrários e grilagem motivados pela expansão da fronteira agrícola no estado.
O Cerrado, conhecido como “berço das águas”, tem papel crucial para a segurança hídrica e a crise climática. Estudos indicam que o desmatamento impulsionado pelo agronegócio já causou perda de 27% da vazão mínima das principais bacias.
A redução do desmatamento na Amazônia Legal e no Cerrado foi considerada “histórica” pelo ICMBio. A queda se deve ao reforço na fiscalização, recomposição de equipes e aquisição de novos equipamentos.
Dados do Prodes/Inpe mostram que o desmatamento na Amazônia Legal e no Cerrado teve queda de mais de 11\% no período de agosto de 2024 a julho de 2025. A ministra Marina Silva classificou os resultados como a confirmação do compromisso do governo com o desmatamento zero.
O bioma, que corresponde a 23,3% do país, perdeu 40,5 milhões de hectares entre 1985 e 2024; pastagem e, principalmente, a agricultura, são as principais causas da supressão.
A aparição inédita do felino melânico na Reserva Natural Serra do Tombador, em Cavalcante, Goiás, é um forte indicativo da conservação da biodiversidade local e da importância das áreas protegidas para a espécie.