NORMAL
No maior hospital público de Porto Velho, o João Paulo II, a história parece sempre encontrar maneiras novas de se repetir — e, infelizmente, nunca para melhor.
BANAL
O caso mais recente é tão absurdo que beira o inacreditávell.
FRATURA
um paciente deu entrada com um braço quebrado e foi encaminhado ao centro cirúrgico.
FRATURA 2
Recebeu anestesia geral, permaneceu sedado para um procedimento que sequer deveria ser improvisado.
SÓ DORMIU
E voltou para casa exatamente do mesmo jeito que chegou
É ISSO MESMO
Sim, você leu certo: o paciente entrou com o braço quebrado e saiu com o braço quebrado.
JEITINHO
Segundo o próprio relato, a equipe tentou “colocar o braço no lugar”, como se fosse um simples deslocamento.
AMADORISMO
Ora, como é possível que um profissional de saúde não consiga distinguir uma fratura de uma luxação?
DÚVIDA
Que tipo de formação — ou falta dela — produz um erro elementar como esse?
PRESUNÇÃO
O mínimo que se espera de quem atende no centro cirúrgico é a capacidade de interpretar um exame, reconhecer uma fratura, tomar uma decisão técnica.
SIMPLES
E não, não estamos falando de alta complexidade, de neurocirurgia avançada ou de equipamentos de última geração.
SIMPLES 2
Estamos falando de uma fratura. Um diagnóstico básico. Um procedimento ortopédico rotineiro.
RESIDENTE
Algo que qualquer interno em seu primeiro plantão deveria conseguir identificar com segurança.
TRANSFERIDO
O paciente agora foi encaminhado ao Hospital Regina Pacis, onde aguarda vaga para finalmente operar aquilo que já deveria ter sido resolvido no mesmo dia.
RISCO
evitando dor prolongada, risco de complicações e até uma calcificação errada, que pode comprometer o movimento para sempre.
NOVA ESPERA
Em vez de estar em recuperação, ele está literalmente contando as horas para que outro hospital faça o que o João Paulo II falhou grotescamente em fazer.
OPINIÃO
O episódio escancara um problema antigo e vergonhoso.
OPINIÃO 2
O amadorismo estrutural que tomou conta do maior hospital público da capital.
OPINIÃO 3
Quem entra no João Paulo II já costuma adoecer só de observar o cenário.
OPINIÃO 4
Gente agonizando em macas improvisadas, pacientes esperando há horas sem qualquer previsão.
OPINIÃO 5
Profissionais exaustos trabalhando no limite — e, no meio disso tudo, erros primários que colocam vidas em risco.
OPINIÃO 6
É inaceitável que, em 2025, com tantos recursos tecnológicos disponíveis, com exames acessíveis, com informação ao alcance de qualquer tela.
OPINIÃO 7
ainda exista um hospital público que não consiga garantir o básico: diagnóstico correto e procedimentos essenciais.
OPINIÃO 8
Não é uma falha burocrática. Não é um atraso ocasional. É uma falha grave de competência.
OPINIÃO 9
O nome disso não é acidente. O nome disso é despreparo. É ausência de gestão. É descaso.
OPINIÃO 10
E descaso, quando se trata de saúde, tem consequência direta: gente sofre, gente piora, gente morre.
OPINIÃO 11
A população de Porto Velho merece mais, inclusive respeito
FRASE
No hospital a responsabilidade de quem cuida é proporcional à esperança de quem chega.












































