A cobertura vacinal contra a gripe em Porto Velho continua baixa mesmo após mais de duas semanas de oferta destinada aos grupos prioritários. Desde o início da imunização, em 10 de novembro de 2025, menos de 10% do público-alvo recebeu a dose, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Para ampliar o acesso, a Semusa adotou estratégias extras, abrindo unidades também aos sábados e realizando quatro ações de Dia D nos dias 15, 20, 22 e 29 de novembro — este último alinhado ao Dia D Nacional definido pelo Ministério da Saúde.
Apesar das mobilizações, apenas 13.769 pessoas procuraram os postos de vacinação até agora, número distante dos quase 100 mil moradores previstos como parte dos grupos prioritários.
Crianças são o grupo com menor adesão
Segundo a coordenadora de Imunização da Semusa, Elizeth Gomes, a baixa procura preocupa. “Estamos oferecendo oportunidades ampliadas, inclusive com vacinação em feriados e fins de semana. Mas a proteção só acontece quando a população comparece”, ressaltou.
Os idosos aparecem entre os grupos com melhor adesão até o momento. Em contraponto, crianças de seis meses a menores de seis anos são o público com menor procura — um dado que acende alerta entre profissionais de saúde, já que a influenza pode causar casos graves nessa faixa etária.
A vacina segue disponível nas unidades de saúde
A Semusa reforça que a vacina contra a gripe é segura, gratuita e essencial para reduzir complicações, internações e óbitos. As doses continuam disponíveis em todas as unidades básicas do município para os grupos definidos pelo Ministério da Saúde.
Grupos prioritários para a vacinação
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Idosos com 60 anos ou mais
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Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
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Gestantes e puérperas
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Profissionais de saúde
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Povos indígenas e quilombolas
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Pessoas em situação de rua
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Professores
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Forças de Segurança, Salvamento e Forças Armadas
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Pessoas com deficiência permanente
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Caminhoneiros
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Trabalhadores do transporte coletivo
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Trabalhadores portuários e dos Correios
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População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens sob medida socioeducativa
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Pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais
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Portadores de trissomias, como Síndrome de Down











































