O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde (MS), divulgou nesta semana o Informe Semanal nº 1, apresentando as doenças que ainda fazem parte do cenário brasileiro e que estiveram na linha de frente do combate pelas instituições entre os anos de 2024 e início de 2025. Algumas já haviam sido erradicadas e outras estavam controladas, mas, devido a políticas públicas ineficazes no governo Bolsonaro, essas enfermidades voltaram a preocupar.
No relatório, a febre amarela foi detectada em quatro estados brasileiros: Roraima, Tocantins, Minas Gerais e, com maior incidência, em São Paulo, que apresentou 26 dos 32 casos. Nesse cenário, a doença foi identificada em epizootias, ou seja, em animais. Minas Gerais e São Paulo apresentaram casos confirmados em humanos. Este último estado respondeu por 7 dos 8 registros. O Ministério da Saúde confirmou 8 óbitos.
“Locais prováveis de infecção em São Paulo [07]: Socorro [04], Joanópolis [02] e Tuiuti [01]; e em Minas Gerais [01]: Camanducaia”, pontua o boletim.
No total, o Informe Semanal registra 964 casos notificados em epizootias e 247 registros notificados em humanos. Um dado do boletim declara que nenhuma das pessoas que morreram era vacinada contra a febre amarela. “Destes, quatro casos evoluíram para óbito, todos no estado de São Paulo”, finaliza o relatório.