A diplomação de estudantes de medicina formados nas [Faculdades Integradas Aparício Carvalho] (FIMCA) vem sendo aguardada de forma como nunca havia sido vista. Com a falta de médicos no Estado e os registros da Covid-19 em alta, os acadêmicos deverão atuar na linha de frente.
Esta semana, o Ministério Público Federal (MPF/RO), enviou recomendação ao gestor da instituição para que antecipe a habilitação dos estudantes. A indicação segue para aqueles que já cumpriram 75% do estágio obrigatório.
Segundo o órgão, o documento foi enviado para a Fimca há uma semana, mas até o momento não havia tido retorno. No pedido o MPF chega a mencionar os 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), equipados, porém desativados por conta de profissionais. Também menciona o colapso nos hospitais públicos estaduais e municipais, e a taxa de ocupação de leitos que já ultrapassou os 100%.
Esta semana a Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), alertou os governadores de Rondônia e do Acre para um possível colapso com a falta de oxigênio nos hospitais. Na segunda-feira (15), o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo rebateu a declaração, afirmando que nos hospitais geridos pelo governo estadual não existiria a possibilidade. E que estariam sendo mantidas todas as medidas de preventivas para evitar o desabastecimento.
Na nota enviada pela Sesau, o governo menciona que cabe aos prefeitos de cada município organizar a compra de oxigênio e munir seus hospitais. Mesmo assim, o governo estaria orientando os municípios. E que chegou a orientar o Ministério da Saúde, mantendo diálogo constante, a fim de evitar uma crise de abastecimento das prefeituras.
A média morte por Covid-19 em Rondônia aumentou em 93%. No Estado com 1,7 milhão de habitantes, apenas 77,986 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina.