Por Wanglézio Braga
Da redação do News Rondônia
Após a manifestação de interesse da Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia (SESAU) para reforçar os quadros da pasta na luta contra a Covid-19, diversos aprovados do concurso de 2017, de Fisioterapia, exigem que o Governo do Estado faça a convocação deles em vez de abrir um novo edital para chamar profissionais em caráter emergencial e temporário. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 18ª região (CREFITO) também entrou no pedido e exigiu manifestação do Governo.
A exigência chegou até a sede da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) onde a Casa de Lei montou uma espécie de comissão especial para solicitar que o Secretário da SESAU, Fernando Máximo, reveja o pedido. O pedido de Fernando é de contratar 330 servidores temporários entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, entre outros profissionais. Essa foi uma das estratégias apresentadas pelo governo durante a Pandemia do novo Coronavírus.
Como determina por meio de decreto de Lei, Fernando chegou até consultar os deputados da Comissão Temporária criada na ALE-RO para acompanhar a situação fiscal e orçamentária por conta do decreto de Emergência na Saúde se seria possível tal contratação emergencial. Mas, do outro lado da parede, os aprovados no concurso de 2017 exigem que o governo faça o chamamento deles.
Enviou até o Secretário, um ofício aconselhando a contratação dos aprovados e expôs as necessidades de considerar as inúmeras situações nos hospitais e unidades de saúde que precisam do acompanhamento desses profissionais.
No ofício, o diretor conselheiro Andervan Lima, enfatizou que existe uma necessidade de “44 fisioterapeutas para as UTI’s, sendo 15 para a Assistência Médica Intensiva, dois para o Hospital CEMETRON, 06 para o Hospital Regional de Cacoal, 06 para O João Paulo II, 01 para o Hospital e Pronto Socorro Infantil Cosme e Damião, 18 para o Hospital de Base, sendo que a UTI adulta necessita de 07 e a UTI neonatal precisa de 11 profissionais”.
Lima considerou, por fim, que a “contratação imediata não é apenas uma emergência atual, mais deve sim pela atenção mínima que o Estado deve garantir à população conforme legislações vigentes”.
A nossa reportagem tentou contato com a assessoria da SESAU para saber qual a posição do governo quanto às exigências da entidade e dos aprovados. Mas, até o fechamento dessa edição não tivemos retorno.