A pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), declarada no último dia 11 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), fez com que o governo federal, estados e municípios anunciassem diversas medidas na tentativa de conter a transmissão da doença (COVID-19). Uma nova realidade que deve ser vista com muita atenção também pelos condomínios.
Apesar de nenhum caso da doença ter sido confirmado em Rondônia até terça-feira (17), conforme boletim diário emitido pelo Governo Estadual no mesmo dia, os rondonienses já começam a sentir o impacto de medidas preventivas adotadas pelo poder público, a exemplo do adiamento de eventos com grande aglomeração e a limitação da circulação de pessoas em órgãos. Segundo o mesmo boletim, 49 casos foram registrados/notificados no estado, sendo 22 excluídos e 27 casos suspeitos, sendo: nove em Ariquemes, 11 em Porto Velho, cinco em Ji-Paraná e dois casos em Vilhena.
Em face disso, o Ministério da Saúde recomenda uma série de atitudes a serem adotadas no dia a dia para evitar a propagação do coronavírus, tais como lavar as mãos, evitar aglomerações e fazer a higienização com álcool em gel.
No caso dos condomínios, o sócio-diretor da Valorize Administradora de Condomínios, Gabriel Tomasete, aponta que os cuidados devem ser redobrados, já que o condomínio apresenta muitas áreas de uso comum, como o elevador, áreas de lazer, escadas, entre outras. "Além disso, sugerimos que os condomínios, se possível, adiem assembleias, eventos internos, aulas e cursos em seus ambientes, priorizando o uso de ferramentas de conferência online para a realização de reuniões ou discussões", complementou.
Outras providências úteis de prevenção em condomínios:
Espalhar tubos de álcool em gel nas áreas de comum de acesso;
Manter superfícies e objetos que são tocados com frequências desinfetados (maçanetas, botões de elevadores, corrimões);
Higienizar os brinquedos coletivos da área do playground;
Evitar elevadores lotados;
Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
Evitar circular pelos corredores e áreas de comum acesso caso esteja doente.
Vale informar que na China, país que registrou os primeiros casos da doença, os condomínios foram orientados a proibir a entrada de não condôminos e de serviços de entrega (entregadores, taxistas e motoristas de aplicativos).
De acordo com o Ministério da Saúde, sem a adoção das medidas preventivas propostas pela pasta, o número de casos no Brasil pode dobrar a cada três dias, com base na evolução vista até o momento.