O Brasil vive um período de redução expressiva da pobreza no Brasil, impulsionado por uma combinação de políticas públicas que integram proteção social, geração de empregos, aumento da renda e justiça tributária. A estratégia adotada pelo Governo Federal tem refletido em indicadores históricos e na melhoria das condições de vida de milhões de famílias.
Dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), do IBGE, mostram que 8,6 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2023 e 2024, considerando a linha de US$ 6,85 por dia. No mesmo período, 1,9 milhão de brasileiros deixaram a extrema pobreza, levando o país aos menores índices desde 2012.
A proporção da população em situação de pobreza caiu de 27,3% para 23,1%, enquanto a extrema pobreza recuou de 4,4% para 3,5%. A desigualdade também diminuiu, com o índice de Gini atingindo 0,504 em 2024, o menor patamar da série histórica.
Estudo do Ipea, divulgado em novembro de 2025, aponta que a renda domiciliar per capita cresceu mais de 25% em termos reais entre 2021 e 2024, resultado do mercado de trabalho aquecido, da reconstrução das políticas sociais e do controle da inflação. A pobreza no Brasil, segundo o levantamento, passou a cair não apenas por transferências de renda, mas pelo fortalecimento da renda do trabalho.
A reestruturação do Bolsa Família, a partir de 2023, teve papel central nesse processo. Pesquisa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em parceria com a FGV, revelou que 70% dos adolescentes beneficiários em 2014 deixaram o programa ao longo de dez anos, indicando mobilidade social e aumento da renda familiar.
Histórias individuais ilustram os dados nacionais. No Amazonas, Dayane Carvalho, ex-beneficiária do Bolsa Família, concluiu sua formação e hoje atua como técnica de enfermagem. Situação semelhante viveu Priscila Taveira, que ingressou no mercado de trabalho após anos no programa, e Jaqueline Souza, no Distrito Federal, que pediu desligamento voluntário ao conquistar emprego formal.
A geração de empregos também contribuiu para a queda da pobreza no Brasil. Desde 2023, foram criados 4,9 milhões de postos formais, levando o desemprego a 5,4%, o menor nível da série histórica. A valorização do salário mínimo com ganho real e o controle da inflação ampliaram o poder de compra das famílias.
No combate à fome, dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) indicam que a insegurança alimentar grave caiu de 4,1% para 3,2% entre 2023 e 2024, o menor índice desde 2013. O país também retomou protagonismo internacional ao liderar, no G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com foco em políticas permanentes e justiça tributária.











































